Meu amigo [T]édio

Nossa! O tempo é mesmo engraçado, passa sem que percebamos.
Não senti que havia ficado tanto tempo sem escrever. Sabia que tinha um tempinho que não aparecia por aqui, mas não imaginei que havia mais de um ano. E hoje, em meio ao tédio que me consumia, me veio à vontade de escrever, percebendo, só então, quanto tempo se passou.

É difícil voltar a escrever depois de tanto tempo parada. É difícil saber sobre o que falar, quando se tem tanto para contar. Sério, é difícil. Vou deixar então todas as grandes novidades e histórias interessantes para outra conversa. Hoje ficarei apenas com o dia de hoje.

Não importa quão divertida ou agitada seja sua vida, em algum momento o tédio aparecerá. Hoje foi a minha vez. Mais cedo talvez eu apostasse minhas fichas de que o dia seria animado, afinal, como diria o meu querido Lulu Santos “Todo mundo espera alguma coisa de um sábado a noite”, e ele até que começou animado. O namorado chegou de forma fofa e animada, fizemos crepe (ou tentamos), assistimos filme, tocamos violão... Depois de muito “violar”, o namorado, que não quis sugerir outra coisa para fazermos, pede para ligar a televisão e começa a assistir UFC (ressalto que me surpreendi com o fato dele assistindo UFC, não é o tipo de esporte que faz o meu estilo, e me desculpe quem gosta, mas vai contra tudo aquilo que eu pontuo como sadio ou interessante. Mas, gosto é gosto.). Juntamente com o UFC veio o tédio.

O namorado parecia tá entretido com a luta, e o tédio parecia tá entretido comigo. Não tive animo de fazer mais nada, já havia me dado por vencida. Aproveitei então o colo do namorado, que mesmo assistindo televisão, me fazia carinho continuamente. Deixei o meu olhar perdido pela sala, estava em tudo e em nada, me trazendo turbilhões de pensamentos desconecto, e ai me bateu a nostalgia, só não sei do que. Talvez do ânimo de outrora.

O namorado, que a essas alturas já coçava o olho e bocejava, não tardou pra se despedir e ir embora. Ficando assim: Eu, o tédio, a nostalgia e, a falta dEle.
Sem saber o que fazer me veio a vontade de escrever, o que nos traz ao momento de agora. No final das contas o tédio não foi um vilão tão mau assim, ele foi fundamental para que eu aparecesse por aqui e sentisse saudade desse espaço.

 Por hoje é só.

Desculpem por essas mal traçadas linhas. Realmente to enferrujada e muito preguiçosa.
Até breve.